"lá na Boa Nova"

 

                                               
Na praia lá da Boa Nova, um dia,
Edifiquei (foi esse o grande mal)
Alto Castelo, o que é a fantasia,
Todo de lápis-lazúli e coral!
Naquelas redondezas não havia
Quem se gabasse dum domínio igual:
Oh Castelo tão alto! parecia
O território dum Senhor feudal!
Um dia (não sei quando, nem sei donde)
Um vento seco de mau sestro e spleen
Deitou por terra, ao pó que tudo esconde,
O meu condado, o meu condado, sim!
Porque eu já fui um poderoso Conde,
Naquela idade em que se é conde assim...

António Nobre
1867-1900

Objectos, Formas e Texturas

Caminhos

Porto_Parque da Cidade

Caminhos

Porto_Parque da Cidade

Caminhos

Porto_Parque da Cidade

Caminhos

Porto_Parque da Cidade

Outono_As cores

Outono_As cores

Outono_As cores

Outono_As cores

Poto_a Cidade

Rua Manuel ll em dia de chuva

Porto_a Cidade

Av. dos Aliados

Porto_a Cidade

Rua 31 de Janeiro

Parque de merendas

Em Gondomar

Sempre imponente

Farol de Felgueira na Foz do Douro

Arrábida

Vista da Afurada

Floreiras_a cores

Na Foz  do Douro

275_Reservado_a cores

No Museu do Carro Eléctrico

Farol de Felgeiras_a cores

Na foz do Douro

Vitrais e azulejos_a cores

Já foi o Mal Cozinhado

Pérgula

Popularizada como Pérgula da Foz

Tri-candeeiro

Com par de pombos

Guarita

Guarita e canhão do Castelo do Queijo

Só

"Uma profunda meditação vale mais do que mil palavras!.
 Máxima rabínica

Passeio à beira rio

Afurada

Repuxo

Em Casa Andresen

Capela do Senhor da Pedra

Miramar

Ermida

Miramar

Ermida

Torre sineira

As cores

Luz e sombra no parque

As cores

Luz e sombra no parque

Vem do Carmo...

...e vai para a Foz!

Lá longe_depois da curva!

Molhe da Foz do Douro

A higiene do ganço branco!

No Parque da Cidade_Porto

Lá Longe...

...Com o mar em ambos os lados!

Pescadores da Foz do Douro

Com mar chão

Pescadores da Foz do Douro

Tanto mar...Tanto mar...

Da Ribeira de cá pra Ribeira de lá

Só Deus...

Flor_O jarro

Como uma flor vermelha

À sua passagem a noite é vermelha, E a vida que temos parece Exausta, inútil, alheia. Ninguém sabe onde vai nem donde vem, Mas o eco dos seus passos Enche o ar de caminhos e de espaços E acorda as ruas mortas. Então o mistério das coisas estremece E o desconhecido cresce Como uma flor vermelha. Sophia de Mello Breyner Andresen